sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A MAIS TEMIDA PORTA DA FELICIDADE



"Cumpriu sua sentença. Encontrou-se com o único mal irremediável, 
aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, 
aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, 
porque tudo o que é vivo, morre."
(Ariano Suassuna)

                Como um bom nordestino, tive minha infância recheada de literatura em cordel ou de cordel, e sempre percebia que a morte era uma temática constante, “a luta de João Grilo com a morte” e etc. Nessa temática encontramos a obra de Suassuna com sua visão católica da morte, onde a interferência dos santos junto a Deus modifica o destino merecido por conta dos atos nossos de cada dia. 

A frase destacada de Suassuna coloca os serem vivos como “tudo... num só rebanho de condenados”, que cumprirão a sentença da morte. Porque “tudo que é vivo morre”. Suassuna tem razão. Tudo que é vivo morre! E todos nós estamos condenados a morte. Essa é a “primeira sentença” da vida. A não ser os que estarão em vida quando Jesus retornar sobre as nuvens (Apocalipse 1.7). A Bíblia também cita dois casos onde as pessoas não passaram pela sentença da primeira morte: Enoque (Gênesis 5.24) e Elias (II Reis 2.11).

Diante desse contexto de pensamentos, fica uma pergunta salutar: O que define o destino da vida humana após a passagem pela “primeira sentença”?

                A nossa forma de viver evidencia o destino da vida após a morte (Apocalipse 2.10). Aqueles que vivem uma vida com um foco em agradar a Deus, conhecer a Ele e fazê-lo conhecido (Oséias 6.3 e 6.3), demonstram os frutos de uma vida resgatada por Deus para uma sentença abençoada após a morte. O livro de Apocalipse está cheio de frases onde o sentido é “sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da VIDA”.

                Quando a Bíblia fala que “o salário do pecado é a morte e o dom gratuito de Deus é a Vida Eterna” (Romanos 6.23), ela está falando sobre a “segunda sentença”. Aqueles que vivem para cumprir a Palavra de Deus, estes sim, serão colocados em uma Vida Eterna ao lado de Deus. Porém aqueles que vivem uma vida em busca dos seus deleites e prazeres, satisfazendo acima de tudo sua própria vontade serão sentenciados à morte eterna (Mateus 7.21-23).

O que nos resta, portanto, diante dessa realidade é nos importarmos muito mais com a eternidade e não apenas viver no medo de passar pela morte do corpo. Precisamos ter consciência de que mais cedo ou mais tarde vamos cumprir a sentença de morte, a não ser que Jesus volte antes. Iremos, sim, nos “encontrar com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre."

Portanto, temos que viver na esperança de uma vida após a morte, essa esperança muda nossa atitude diante de tudo, nos torna pessoas que amam mais a Deus, amam mais seu próximo, e não vive apenas nos prazeres da carne no mundo. Precisamos mudar sempre nosso estilo de vida na esperança de ser feliz por uma eternidade. Redefinir nossos valores aos pés da Cruz de Cristo, à luz da Palavra de Deus.


Não tenha medo de passar pela rota que te levará a felicidade completa, porque “o morrer pra mim é lucro e o viver é Cristo” (Filipenses 1.21).
Em Cristo,

Pr. Abnaildo Durães





Um comentário:

  1. Grande amigo e irmao!!!

    Quanto tempo cara!!!
    Saudade...
    Que Deus o abençõe muito!!!!!!!!

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