"As
pessoas são solitárias porque
constroem muros ao invés de pontes."
(O Pequeno Príncipe)
Observando
essa frase recheada de clamor ao amor que falta aos corações de muitos nesse
mundo, observando a sua ligação ao ato de amar ao próximo como a nós mesmos,
chegamos a uma conclusão sim, conclusão de que não nos empenhamos em viver o
amor de Deus e se dedicar no ajudar o ser humano que é imagem e semelhança de
Deus (Gênesis 1.26).
John
Donne (1572-1631) foi um dos mais, senão o mais, notável dos Poetas Ingleses
metafísico e um eclesiástico famoso pelos seus atraentes sermões. Ele,
escrevendo sobre o ser humano disse: “Nenhum homem é uma ilha isolada."
O Pensamento é de que quanto mais homem somos menos ilha e quanto mais ilha
menos homem.
Percebemos, no dia-a-dia, que
não muitas as pessoas que se sentem, e vivem de certa forma, como se fossem
ilhas, totalmente, ou em parte, desligadas, isoladas dos outros. As razões são
muitas, mas nem sempre, se enxerga uma luta para ser diferente relacionado a
essas pessoas.
Os filhos da nossa
contemporaneidade são crianças, adolescentes e jovens presos ao seu mundo, sem
abrir-se para um viver verdadeiras amizades nessa vida, pessoas presas nas
muralhas que elas mesmas construíram, com tijolos de amargura, decepções
amorosas, raiva, rancor, desilusões, desconfianças, traições e coisas desse
tipo. Convenhamos que, tais tijolos são fortes e difíceis de serem destruídos.
Sendo assim, montamos uma muralha de fato.
Muralhas que nos deixam isolados
por medos de viver aquilo que Deus nos deu para viver. Por temores de passar
por tribulações, mesmo sabendo que o próprio Cristo nos disse que no mundo
teríamos as tais, mas não temêssemos porque venceríamos como Ele venceu (João 16.4). Passamos então a
desaprender a ”fazer pontes”. Deixamos de seguindo o exemplo de Cristo que se
fez ponte entre nós e a morte eterna (João 3.16).
Deveríamos
viver para conhecer pessoas e ter a oportunidade de falar para elas do amor de
Deus é a coisa mais fantástica que temos em nossas vidas. Porém, passamos uma
parte de nossas vidas presas na muralha que construímos, esquecemo-nos de
destruir esses tijolos que a compõem e fazer valer o "fazer discípulos”
(Marcos 16.15), o ato de falar de Cristo através de relacionamentos.
Reflita
mais sobre o centro e propósito da vida, afinal de contas devemos ser sal da
terra, luz do mundo (Mateus 5.13), para isso, precisamos nos dedicar em
comunhão com Deus e amor ao próximo como a nós mesmos. Salgar o mundo através
de pontes criadas por nós para uso de Deus em salvar outras vidas assim como
salvou a nossa.
Gaste,
portanto seu tempo construindo pontes e destruindo muralhas, viva em busca de
novas amizades para falar do amor de Deus; gaste sua vida criando
relacionamentos saudáveis de vida na Palavra; se empenhe em viver tornando-se
agente de destruição de muralhas em vidas que conhecemos; se envolvam cada vez
mais no ato de sermos construtores de pontes de amor; Gaste tempo se
relacionando mais com Deus e com nosso próximo; Seja menos ilha e mais homem.
Em Cristo,
Pr. Abnaildo Durães
Muito bom !! É bom ter um seguimento iguala você propos para que gastemos nosso tempo corretamente.
ResponderExcluirvou seguir com certeza. Deus abençõe vce.