A
Palavra de Deus nos traz a reflexão sobre o ato de nos parecer com Cristo. Isso
significa andar conforme seus atos, ações, pensamentos e sentimentos. C.S Lewis
diz que devemos ser “pequenos Cristos”. O que nos traz uma amplitude de
entendimento, ou seja, precisamos ser parecidos com Ele.
Quando
olhamos um texto como o de Atos 4.13, observamos onde fala sobre as pessoas
olharem para os discípulos e afirmarem que “eles estiveram com Jesus”, por
conta da forma de se portar, falar e etc. Um texto como esse reforça para nós a
idéia de que cada vez que nos aproximamos e andamos com Cristo, através da Sua
Palavra, nos parecemos mais com Ele. Diante dessa verdade, surge uma pergunta basicamente simples: Somos
parecidos com Cristo?
Na
década de 90, época da minha conversão, era uma febre a leitura do livro “em
seus passos o que faria Jesus”. Em seus passos o que faria Jesus? é o
título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em
1896, nos Estados Unidos com o título "In His Steps". O teor nos
importunava pela idéia de que deveríamos perguntar sempre nas dificuldades e
etc da vida o que Jesus faria se estivesse em nosso lugar.
O que desejo nessa breve
reflexão é despertar em nós de forma clara, a necessidade de nos parecer com
Cristo e a percepção de estamos longe de sermos como Ele. Pensem comigo. Jesus
completou seus 30 anos e inicia sua jornada, logo nesse interim surge a
tentação, conforme Mateus 4:1-11, Marcos 1:12,13 e Lucas 4:1-13.
Após sentir fome, depois de 40 dias de jejum, Jesus é tentado a fazer as pedras
virarem pão, mas, a atitude de Jesus é dizer o que a Palavra diz, ou seja, nem
só de pão viverá o homem. Que difícil,
imaginem se fosse um de nós, o que teríamos feito? Deixar de lado nossa
necessidade para prevalecer a vontade de Deus na Palavra?
Olhem outro momento, uma passada por Samaria, lugar
tido como dos impuros, encontrar-se com uma das impuras daquele povo, que tinha
passado por muitos casamentos e agora estava vivendo “juntada” com outro homem.
Diante de tantos preconceitos o Senhor se preocupa com a vida daquela mulher,
João 4 relata bem, até os discípulos não entenderam bem. Se fosse um de nós
como teria sido? Quando passamos dentro dos ônibus da vida, nas filas dos
bancos e etc, nas situações de olhar para os outros e não se importar com a
vida deles. Como teríamos agido com relação àquela mulher? Pensar um pouco mais
como teríamos agido com Zaqueu, com a mulher adúltera, com Maria Madalena, com
o endemoninhado Geraseno. E se fosse você ou eu nessas situações o que teríamos
feito?
Dizer que faríamos da mesma
forma é dizer que hoje nos importamos com a restauração de muitos que estão a
beira da sociedade, esquecidos e famintos.
É afirmar que somos empenhados em viver o Evangelho a qualquer custo, de
forma integral. É dizer que fazemos hoje o que de fato estamos longe ainda de
fazer. Precisamos todos os dias nos arrepender por não viver como Ele, crer que
a nossa caminhada será modificada por
Cristo e lutar para uma vida de obediência a Palavra dEle. Ide,
portanto, fazei discípulos de todos os lugares (Mateus 28.18-20).
Que Deus nos ajude!
Pr.Abnaildo Durães
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